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Sou um Jovem Pastor, Casado com uma mulher maravilhosa, pai de uma linda garota, procuro agradar ao Senhor Jesus Cristo para que tudo que eu faça e que alcance êxito, seja para glória dEle

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A Relevância da EBD

A Relevância da EBD
A Escola Bíblica Dominical está inserida num amplo contexto educacional denominado Educação cristã. A educação cristã, como instrumento de formação e aperfeiçoamento do caráter cristão, não ocorre apenas no ambiente da Escola Bíblica Dominical, mas em todos os setores e seguimentos da igreja local. Nesta rica oportunidade, apresentaremos razões que justifiquem a relevância da EBD como principal ferramenta de Educação Cristã na igreja.

I. Sua essencialidade
A- A Escola Dominical não é uma atividade educativa opcional, é essencial.
Pela razão de a igreja estar intrinsecamente associada à educação cristã, a Escola Bíblica Dominical como departamento principal de ensino, não é opcional, é vital, pois, incrementa e dinamiza todas as atividades e iniciativas educacionais e evangelísticas dos demais setores. Desde os primórdios a Igreja Cristã perseverava na doutrina e instrução dos apóstolos. No primeiro século não havia templos,as famílias reuniam-se nas suas casas para orar, comungar e estudar a Palavra de Deus. Os crentes mais experientes ensinavam os neófitos explicando e interpretando os pontos mais difíceis das Escrituras de acordo com a orientação dos apóstolos e diretamente do Espírito Santo.
E hoje? A Igreja está realmente interessada em estudar a Bíblia?

B – Onde fica a EBD no programa geral das nossas igrejas? Qual a sua importância?
Há algumas décadas, na maioria das igrejas tradicionais, era comum o número de matriculados na Escola Bíblica Dominical ultrapassar o de membros da igreja. O que podemos dizer das nossas Escolas Bíblicas Dominicais atualmente?

C – A importância da Escola Dominical está explicita no seu principal conceito.
A Escola Dominical conjuga os dois lados da Grande Comissão dada à Igreja (Mt 28.20; Mc 16.15). Ela evangeliza enquanto ensina.

O cumprimento da Grande Comissão, através da EBD, pode ser visto em quatro etapas:

1-Alcançar – a EBD é o instrumento que cada igreja possui para alcançar todas as faixas etárias. 2-Conquistar – através do testemunho e da exposição da Palavra. (Jo 6.45). A conversão é perene quando acontece através do ensino.
3-Ensinar – até que ponto estamos realmente ensinando aqueles que temos conquistado?
Há quem diga que o ensino metódico e sistemático é contrário à espiritualidade? Isto é verdade?
"O ensino das doutrinas e verdades eternas da Bíblia, na Escola Bíblica Dominical deve ser pedagógico e metódico como numa escola, sem, contudo deixar de ser profundamente espiritual."
Isto significa que devemos ensinar a Palavra de Deus com seriedade e esmero, apropriando-nos dos mais eficazes recursos educacionais que estejam à nossa disposição: (Rm 12.7b).
4-Treinar – devemos treiná-los para que instruam a outros.
Estas 4 etapas estão conjugadas aos 3 principais objetivos da Escola Dominical que são:
§ ganhar vidas para Jesus,
§ desenvolver a espiritualidade dos alunos,
§ treinar o cristão para o serviço do Mestre.

II. É importante porque é a principal agência de ensino na igreja
A EBD é a maior agência de ensino da Igreja. Nenhuma outra reunião tem um programa de estudo sistemático da Bíblia com a mesma abrangência e profundidade. Ajustado a cada faixa etária, o currículo da EBD possibilita um estudo completo das Escrituras em linguagem acessível a cada segmento, criando raízes profundas na vida de cada crente.

III. É importante porque é uma escola que transforma.
Foi a criação da Escola Bíblica Dominical, da forma como é conhecida atualmente, que mudou a face da Inglaterra. Crianças que antes tinham comportamento marginalizado, abandonadas à sua própria sorte, começaram a ser atraídas por Robert Raikes para reuniões sistemáticas com tríplice ênfase: social, bíblica e evangelística.

IV. É importante porque fortalece a comunhão com Deus e entre os irmãos.
Não pode haver crescimento espiritual fora do contexto da comunhão cristã:
(Ef 4.13). (At 2.42,44).
A Escola Dominical oferece um ambiente propício ao inter-relacionamento dos crentes.
Ela representa o lar espiritual onde, além do conhecimento da Palavra de Deus, se compartilham idéias, princípios, verdades e aspirações.

IV. É importante porque é uma ferramenta de evangelização e discipulado

V- É importante na edificação total da família cristã
Ela não cuida apenas da formação espiritual, mas preocupa-se com a edificação geral, que inclui: bons costumes, exercício da cidadania e a formação do caráter. A EBD complementa e, às vezes corrige a educação ministrada nas escolas seculares.

VI-A - A EBD complementa a educação cristã ministrada nos lares
No Antigo Testamento, entre o povo de Deus, eram os próprios pais, os responsáveis pelo ensino das Escrituras:
(Dt 11.18,19). E (Dt 17.19)
O objetivo final é sempre cumprir: (Tg 1.22).
A grande maioria das famílias recebe pouca ou nenhuma instrução na Palavra de Deus, no lar, sob a liderança do seu chefe. Em função de a Bíblia perder seu lugar no seio da família, a igreja ficou com a grande responsabilidade de providenciar educação religiosa.
Todo o impacto desta responsabilidade caiu sobre a EBD e seus professores. Além de aproximar pais e filhos na comunhão do corpo de Cristo, a EBD introduz crianças, adolescentes, jovens e adultos no conhecimento bíblico, afastando-os da ociosidade e das más companhias.

VII. É importante porque é fonte de genuíno avivamento
Hilquias, o sacerdote: “Achei o livro da Lei na Casa do Senhor” (2 Cr 34.15).
É um chamamento à redescoberta do ensino da Palavra de Deus como base de todo o avivamento. Não há outro caminho para manter a Igreja viva, a não ser o retorno às Escrituras.


Do Pastor Marcos Tuller

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Faraoh, Egipto e José

Faraoh,Egipto e José

Vivemos num tempo no qual muitos cristãos estão bitolados a um pensamento uno da Bíblia, são pessoas que não aceitam uma revelação de Deus a outrem de alguns mistérios concernentes a Sua Palavra, estes, por não ter a mente aberta para entender o que a Palavra de Deus tem a nos transmitir, recusam-se a ler ou ouvir uma pregação nunca antes pregada e acham que não tem bases bíblicas ou teológicas.

Eu particularmente já ouvi alguns absurdos como: Marta, Tira a Pedra; Deus disse: Faz por ti que eu te ajudarei; Jesus foi no inferno desafiou Satanás em seu próprio tronco e tomou das mãos do Diabo as chaves da morte e do inferno, Jesus vai voltar no ano 2000, e por aí se vão os grandes erros teológicos e bíblicos.

Tive uma revelação da Palavra de Deus, e sou sincero em escrever aqui que também fiquei muito surpreso com esta revelação, mas depois não hesitei em pregá-la na minha igreja e é claro que alguns por não prestarem atenção e outros que não aceitam uma mensagem tão “NOVA” me interpretaram mal; mas eu quero escrever aqui o que realmente Deus me revelou.

Sempre que falamos de Faraoh logo vem a mente de todos: Tipo de Satanás, este é o homem que por mais de 400 anos oprimiu o povo de Deus no Egipto, este é o homem que tentou matar o povo de Deus.

Mas que tal lembrarmos que o Faraoh da época de José não é o mesmo da época de Moisés, e muito menos o mesmo aquele que mandou matar todas as crianças no Egipto que nascessem dos hebreus; não este homem não era tão mal assim, pelo contrário, apesar de ser um homem politeísta, e que era reverenciado como o filho de deus sol, este foi o homem que recebeu de Deus uma visão que mudou a vida de todo o seu povo e que através deste sonho o povo de Deus pode ser mantido vivo.

Quando falamos do Egipto, logo pensamos: É o mundo, todos os sistemas do mundo seguem o antigo sistema do Egipto.

Mas a revelação que eu recebi de Deus tem bases bíblicas e teológicas. E para que elas possam ser mais compreendidas eu vou escrever sobre cada uma por vez.

Primeiro:

Faraoh representando Deus.

Como pode ser isto visto que este homem era um idólatra? Eu explico como; Faraoh era o título dos soberanos do Egipto e este rei era assim chamado por conta da tradição, no dia da sua coroação, se dizia: Hoje nasceu o filho do deus sol.
As pessoas não se incomodam quando comparamos Davi a Deus, e se esquecem que ele foi um adultero, assassino e polígamo, (2 Sm 11) e que tal Abraão que foi um mentiroso, a ainda assim é chamado por Deus de Meu amigo, não estou com isto diminuindo os méritos dos homens de Deus que por sinal em muito me espelho neles, ou falando que Deus é amigo dos injustos mas estou demonstrando que Deus não tem filhos prediletos e que Ele não escolhe apenas pessoas que lhe agradam em tudo. Esqueçamos pois o fato de ele ser um homem idólatra e façamos de conta que ele era judeu.

Comparações entre Deus e Faraoh:

Quem era Rei? Faraoh – Quem é Rei eternamente? Deus
Quem é que muda o nome de uma pessoa adulta? Deus - Quem mudou o nome de José? Faraoh.

Agora raciocine: Se Deus não desse este sonho ao Faraoh e este não chamasse José para interpretá-lo de maneira nenhuma o povo de Deus teria sobrevivido aquela seca, pois esta foi a maneira que Deus trabalhou para manter seu povo em vida, a Palavra de Deus não chegaria até nós, caso isto não tivesse acontecido, então eu ouso dizer: Faraoh foi um canal de benção para todos e inclusive para mim.

Faraoh era tipo de Deus no sentido de autoridade absoluta, sobre os seus subordinados e conseqüentemente sobre todos os habitantes da terra visto que o Egipto era o reino que regia o mundo de então. Quando faltou comida em todo o Egipto o povo clamou a Faraoh, e este respondeu: Ide a José, o que ele falar, isto fazei (Gn. 41.55). Isto nos conduz a Mateus 17 quando durante a transfiguração de Cristo ouve-se a voz de Deus. Este é o meu filho amado e nEle me comprazo, ouví-o.
E se você ler a história vai acabar encontrando outras comparações.

Segundo
Egipto representando o reino dos Céus.

Quando toda a terra passava fome, foi no Egipto que encontraram alimento.
Quando toda a terra estiver sofrendo nas mãos do anticristo, Cristo estabelecerá o reino dos Céus na terra, quando todo o povo estava para morrer o alimento do Egipto lhe deu vida, quando todo o povo estiver para morrer Cristo virá dos Céus com poder e grande glória para lhes dar socorro e vida longa.



Terceiro
José representando Cristo.

Bem, com isto eu não tenho dificuldades, visto que José era da família de Israel. Mas para que fique completo este artigo vamos discorrer.

Comparações entre José e Jesus.

José nasceu por um milagre, sua mãe era estéril - Jesus nasceu por um milagre, Sua mãe era virgem.
José foi vendido por seus irmãos - Jesus foi vendido por um dos doze.
José foi preso - Jesus também.
José foi reconhecido como um homem que tinha o Espírito de Deus - Jesus foi reconhecido como profeta.
José foi exaltado - Jesus Foi Glorificado
José recebeu o nome de Zafinat-penéia que quer dizer salvador do mundo - Jesus quer dizer Jeová Salva.
José recebeu do Faraoh um nome que era sobre o nome de todos e quando ele passava todos se ajoelhavam ( para a glória de Faraoh e do Egipto [isto não é bíblico mas intenção desta reverencia é obvia] )
Jesus recebeu do Pai um nome que é sobre todo o nome para que ao Seu nome se dobre todo o joelho dos que estão nos céus e na terra e debaixo da terra e toda língua confesse que Jesus Cristo é O Senhor para a glória de Deus Pai. Fil. 2.9-11

José comprou para Faraoh com cereais todas as terras do Egipto, Jesus com seu sangue comprou para Deus Homens de todas as nações, povos tribos e línguas ( Homem [Adam] no sentido particular significa terra vermelha, e mulher[Eva] significa vivente, homem no sentido universal significa terra vermelha vivente)


Não duvide Deus ainda tem muitas revelações para nos dar através de Sua Palavra.



A Bíblia bem lida é uma coisa linda!!!!!

terça-feira, 6 de abril de 2010

... e as portas do inferno não prevalecerão contra ela

Pois também te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Mt. 16.16.

Esta é uma das passagens bíblicas mais lidas e mais pregadas nas igrejas evangélicas, visto que Cristo dá a sua igreja, tão grande privilégio de ser conhecida como aquela contra quem as “portas do inferno” não prevalecem.

Entretanto há uma necessidade de fazermos uma análise um tanto mais detalhada a respeito deste tão maravilhoso versículo.

Ao lermos um texto pela primeira vez, vemo-lo com uma visão geral, na segunda vez, a visão é de devocional e na terceira vez a visão é analítica.

Existem três tipos de contexto para se fazer um estudo exegético, o primeiro contexto é o bíblico (imediato ou remoto), o segundo é o teológico e o terceiro é o histórico.

Poderia eu me prender a questão de quem seria a pedra, mas não vejo aqui necessidade para discorrer este assunto visto que é mais do que provado que a pedra a quem Cristo se referia era Ele mesmo, como a pedra angular. Porém não deixando dúvidas de que Pedro bem como os outros apóstolos é uma pedra de grande importância nos fundamentos da igreja de Cristo (Ef. 2.19-22).

No entanto o que eu quero discorrer aqui é a que inferno Cristo se referia, e como não prevaleceria contra a igreja que Ele estava para edificar.

Inferno.

Antes de darmos uma definição para esta palavra é necessário lembrar que a bíblia é um Livro que apesar de ser muito exato em seu conteúdo não foi escrito no português, mas no hebraico, aramaico, latim e a maior parte do Novo Testamento em grego, idiomas estes que são mui ricos diante do português.

Inferno no Hebraico é Sheol, no grego é Hades, ou ainda Tártaro e Geena.

Hades ou Sheol, são a mesma palavra e só muda o idioma e ambas significam inferno, que pode também ser traduzida como, morada dos mortos, ou morte. (Compare em Salmos 16.8-10 nas versões RC e RA)

Tártaro é a palavra grega para inferno, ao se referir as cadeias eternas nas quais alguns dos anjos que pecaram foram lançados e reservados para o dia do juízo.

Geena é outro nome grego para inferno, e se refere ao centro de cremação do tempo do rei Acaz cujo nome quer dizer “Vale dos filhos de Hinon” que era um prenuncio do lago de fogo eterno.

Ao dizer que as portas do inferno não prevaleceriam contra a igreja Jesus utilizou a palavra Sheol/Hades, que quer dizer inferno ou morte.

Ao discorrer sobre a incorruptibilidade que nós receberemos em nosso corpo e do corpo incorruptível com que os mortos em Cristo ressuscitarão, Paulo cita uma frase que mais tarde se tornaria uma das mais citadas da igreja:

“Onde está ó morte a tua vitória, onde está ó inferno o teu aguilhão”.

Observe o que Paulo diz:
“Onde está ó morte a tua vitória, onde está ó inferno o teu aguilhão”.

Paulo faz uma redundância poética ao citar Oséias 13:14 usando a palavra Sheol.

Na versão RA está escrito assim

“Onde está ó morte a tua vitória, onde está ó morte o teu aguilhão”.

E por aqui entendemos ainda mais que inferno e morte são a mesma palavra ou que pelo menos estão intimamente ligadas (Ap. 6.8).

O problema é que sempre tivemos a visão de que Satanás é o rei do inferno e a primeira interpretação desta palavra é que por mais que o Diabo e seus anjos lutem contra a igreja de Cristo, não vão prevalecer.

A palavra porta pode ser vista como poder e nós podemos entender, portanto, que Jesus estava dizendo que os poderes da morte não seriam fortes o suficiente para impedir o crescimento da sua igreja, falava de sua própria morte, e também daqueles que haviam de morrer por causa do evangelho.

Então este versículo pode ser visto como:

“Pois te digo que tu és uma das pedras sobre as quais, eu edificarei a minha igreja e que eu sou a Pedra angular desta grande construção e por mais que morram os seus elementos, os poderes da morte não irão impedir que ela continue a crescer”.

A Bíblia bem lida é uma coisa linda!!!!!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Abusos Teológicos. Deus Usou a Jumenta pra falar com Balaão?

Sempre ouvimos nos púlpitos de nossas igrejas as seguintes afirmações:
- O nosso Deus é um Deus de grande poder, Ele faz o que Ele quer e ninguém O impede, Ele usa QUEM Ele quer, ele USOU uma jumenta para falar com Balaão.

A igreja vibra diante de uma frase como esta, muitos se alegram e
até falam em linguas estranhas. Há porém uma coisa que é nessessário que lembremos.
Deus fez o homem dotado de espírito, alma e corpo, (Gn 2.7) Deus é Espírito, (Jo 4.24) os animais são alma vivente, (Gn 1.20-25),

Deve-se observar que ao fazer este artigo não estou dizendo que o poder de Deus é limitado, muito pelo contrário, Ele é O Todo-Poderoso, O que era ,e O que É e O que ha de vir, creio muito no poder e nos mistérios de Deus, mas a fé anda em conformidade com a razão, pela fé eu creio que Deus usaria um Animal para falar com o homem, mas ao observar a Razão eu percebo que isso é contra a natureza de Deus.

O Senhor criou o homem dotado de espírito, (heb.ruash, pneuma) para falar com ele, e ter comunhão, mas os animais possuem alma, (gr. pshikê) que é a sede dos sentimentos, podemos observar que os animais sentem alegria, tristeza e até mesmo stress, mas tudo isso é por instinto pois eles não raciocinam, para que o Senhor usasse um animal era nessessário que este fosse dotado de espírito para que recebesse do Espírito de Deus e passasse a Balaão.


Observemos o Texto:

NuMeros 22.22-35

E a ira de Deus acendeu-se, porque ele se ia; e o anjo do SENHOR pôs-se-lhe no caminho por adversário; e ele ia caminhando, montado na sua jumenta, e dois de seus servos com ele.
Viu, pois, a jumenta o anjo do SENHOR, que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que desviou-se a jumenta do caminho, indo pelo campo; então Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho. Mas o anjo do SENHOR pôs-se numa vereda entre as vinhas, havendo uma parede de um e de outro lado. Vendo, pois, a jumenta, o anjo do SENHOR, encostou-se contra a parede, e apertou contra a parede o pé de Balaão; por isso tornou a espancá-la. Então o anjo do SENHOR passou mais adiante, e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita nem para a esquerda. E, vendo a jumenta o anjo do SENHOR, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou a jumenta com o bordão. Então o SENHOR abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes? E Balaão disse à jumenta: Por que zombaste de mim; quem dera tivesse eu uma espada na mão, porque agora te mataria. E a jumenta disse a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua até hoje? Acaso tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: Não. Então o SENHOR abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do SENHOR, que estava no caminho e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça, e prostrou-se sobre a sua face. Então o anjo do SENHOR lhe disse: Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim: Porém a jumenta me viu, e já três vezes se desviou de diante de mim; se ela não se desviasse de diante de mim, na verdade que eu agora te haveria matado, e a ela deixaria com vida. Então Balaão disse ao anjo do SENHOR: Pequei, porque não sabia que estavas neste caminho para te opores a mim; e agora, se parece mal aos teus olhos, voltarei. E disse o anjo do SENHOR a Balaão: Vai-te com estes homens; mas somente a palavra que eu falar a ti, esta falarás. Assim Balaão se foi com os príncipes de Balaque.



Observe o que diz a biblia:


Então o SENHOR abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes? E Balaão disse à jumenta: Por que zombaste de mim; quem dera tivesse eu uma espada na mão, porque agora te mataria. E a jumenta disse a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua até hoje? Acaso tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: Não.

Quando declaramos que Deus usou alguém, logo entende-se que Ele, falou através de alguém, mas no caso da jumenta de Balaão, observa-se que o Senhor não a usou, mas que abriu a sua boca, ou seja deu a jumanta o poder de falar por alguns instantes, tendo o poder de falar, a jumenta com vós humana (2 Pedro2.15,16) declara tudo o que está sentindo sem usar o nome do Senhor, como os animais tem sentimentos por instinto falou aquilo que a angustiava.

Concluimos pois que O Senhor não USOU a jumenta para falar com balaão, mas que ele usa quem Ele quer (Homem ou Mulher), e se utiliza do que Ele quer (animais, natureza, e até mesmo circunstancias da vida) com o fim de realizar o seu propósito, mas que Ele não foge do que lhe é natural, (Não pode negar-se a sí mesmo) mas faz tudo o que Ele quer para que o homem entenda o Seus proósitos

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